Tudo que éramos foi reduzidos, esmagado, se tornou pó.
Não somos bons para isso, não fomos educados com isso,
Nossas credenciais estão vencidas...
E o show foi cancelado!
As coisas que foram prometidas estão espalhadas,
e observamos o quão ingênuos fomos, ao deixar se levar por beijos e abraços.
Momentos mutilados por este jogo, sem ganhadores!
Torturamos o que tínhamos, agora não é mais tão simples assim...
E o seguir em frente é "esquecer", ou melhor, "te esquecer"!
Um Brinde a tudo que fomos a todas as memórias gravadas em meu peito
Que arde ao relembrar, que sufoca ao imaginar outra em meu lugar.
Um Brinde a você que me tortura, ao Amor que pulsa em minha veia
A insônia que não vai embora e à cerveja que me faz companhia.
Um Brinde as pessoas que tenta me alegrar, mas não sabem que o sorriso é um disfarce... Que meu coração já não bate mais!
Tornou-se folha seca, assim como o prometido!
Um brinde ao futuro incerto que é como uma nuvem podemos vê-lo mais não tocá-lo, e a qualquer momento um vento forte e errado pode levá-lo para longe e nos deixar sem a chuva de esperança que necessitávamos tanto!
Isabela Correia
texto forte, mas a vida continua....
ResponderExcluirMaurizio
Eu proponho um outro brinde: Ao presente, as pessoas que te amam e te dão valor... bjs a vida segue!!!
ResponderExcluirSempre Vale a Pena Brindar o Passado.
ResponderExcluirPois ele esta constantemente dentro de nós.
O brinde é uma celebração.
ResponderExcluirUma celebração reclama um motivo.
Qual será o nosso motivo?
Celebraremos o insucesso, a desgraça?
Celebraremos o que um dia vivemos e não existe mais, senão em nossas memórias?
Celebraremos o que sabemos: nunca mais voltaremos a viver 'aquelas experiências', seja por motivação alheia, seja pela unicidade dos fatos?
Viveremos a celebrar os lances do passado com uma taça cheia do presente?
Beberemos dela e nos lembraremos o que nela não se encontra?
Provaremos um vinho nos recordando daquele que não mais se produz, de uma antiga safra ou até mesmo daquele que nunca bebemos?
Gozaremos um passado presente em vez de um presente presente?
Como?
Ah!, claro.
Nosso presente se encontra ausente.
Deveremos resgatá-lo?
Será nosso dever trazer o que por ora não desperta nossos sentidos, não arrebata nossas almas?
Será nosso dever?
Será nosso poder, nosso querer, nosso prazer?
Pra quê?
Transitamos entre o passado e o presente ou, ainda, somente pelo passado, nunca só pelo presente.
Não queremos respostas.
As perguntas bastam-nos.
Bastam-nos?
Sabemos, unicamente, que sentimos e sentimos muito.
Sabemos apenas isso.
Aliás, sabemos?
Talvez não saibamos de nada, enfim.
Sentimentos não dão respostas.
E nós quase não nos desvencilhamos deles.
Ow, Isabela, sacanagem o tamanho dessa letra. Rs.
ResponderExcluirTudo se sucede, Isa minha. TUDO.
ResponderExcluirFoi mal na próxima colocarei a letra grande... Extra grandeee! ;p
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