Momento este que escrevo cartas a ti... Sozinha a olhar para o céu nublado, debaixo de uma poeira de concreto, em algum restaurante nesta grande cidade, escuto o som dessa máquina incessante, olho para a escada a espera de uma surpresa tua, Nada...
Saio à procura de algo menos louco e vejo esta esquina de lugar algum me sinto perdida, largada, isolada de sua vida, queria estar ao teu lado e sentir tua mão fria a acalmar a minha que cheia de suor derrete em desejo, lembrando de momentos em que fui sua companhia.
Suas mãos em minha nuca me puxam, com o movimento certo ativa cada ponto de desejo que meu corpo possui, em uma frase “quer que eu pare?” você vai me levando a loucura me fazendo acreditar que se apaixonar também é possível, não é que nunca pudesse acontecer é só em alguns momentos eu pensei que essa indiferença fosse atrapalhar, porém não há como existir essa frieza se quando estou perto de ti eu sinto veemente o coração.
Talvez eu compreenda certas manias, certos vícios, certos risos e o que eu sinto por você? Confesso que assusta tanta felicidade é inacreditável, essa mágica, esse estimulante que me provoca, me faz querer teus braços e me faz querer tudo isso.
Eu quero fidelidade, comprometimento não precisa casar, nem mesmo um pedido de namoro só preciso escutar sua voz me dizendo “Não quero estar com mais ninguém, vou ser sua BASE e Você será a minha!” quero que sejas verdadeiro e totalmente real, não quero pressionar nada, é que esta tudo ‘tão estranhamente gostoso’ que posso me familiarizar facilmente. Do seu jeito desinteressado é que vejo minha segurança!
Isabela Correia
15/03/2011